O objetivo deste texto é discutir como o narrador de “– Uai, eu?”, de Guimarães Rosa, conduz a narração sobre o crime que cometera e como esta forma de narrar, dirigida a um narratário,
seu advogado, possibilita ao leitor perceber a ambiguidade de seu discurso e refletir sobre sua culpa. Para tanto, empregamos a terminologia de Gerard Genette e as considerações teóricas sobre o narratário de Gerald Prince
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