Este artigo propõe, com base na Teoria da Transculturação proposta por Angel Rama, uma análise
sobre a revitalização do regionalismo. O corpus a ser analisado é o romance de João Guimarães
Rosa, Grande sertão: veredas (1956), no qual o narrador-protagonista Riobaldo, ex-jagunço, narra
sua história a um interlocutor oriundo da cidade. Nesse enredo, têm-se dois tempos narrativos:
passado e presente. No entrecruzamento desses dois tempos, percebe-se a revitalização do conceito
de regionalismo com os diálogos culturais entre o local e o global, tradição e modernidade protagozinados pelos personagens Riobaldo e seus interlocutores, Zé-Bebelo, Joca Ramiro, Hermógenes,
Diadorim, entre outros. Contudo, pretende tratar da articulação entre regional e nacional presente
nessa narrativa visando à produção de novos sentidos sobre a identidade nacional
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