A oralidade é sem dúvida um dos aspectos mais pronunciados no romance Grande Sertão: Veredas e,
em geral, na obra de João Guimarães Rosa. Apesar da abundância de estudos sobre este autor e
sua obra, a oralidade permanece um terreno fértil, sobretudo se abordada pelo viés tradutório.
Razão pela qual propõe-se, neste trabalho, a análise da forma como os tradutores franceses
abordaram essa questão em suas traduções. Para fazê-lo, serão utilizadas as teorias desenvolvidas
por Henri Meschonnic (1982; 1999), no que concerne às formas orais e faladas, bem como o
estudo sobre o discurso oral em Grande Sertão: Veredas, desenvolvido por Souto Ward (1984), além
dos trabalhos organizados por Michel Ballard no livro Oralité et Traduction (2001).
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