Esse artigo investiga a arte criativa de João Guimarães Rosa a partir dos fluxos poéticos que engendram o universo inexprimível de sua escrita. Norteados pelas reflexões de Hugo Friedrich (1978) acerca da Estrutura da Lírica Moderna, esse estudo visa demonstrar aproximações entre as configurações da imaginação poética de Guimarães Rosa e a moderna arte de poetar enunciada por Charles Baudelaire. Para tanto, propomos a análise de alguns aspectos do poema Evanira, presente em Ave, Palavra (2001), recheado de nuances poéticas e catalisador da totalidade sem limite da palavra como elemento essencial e força propulsora da obscura linguagem empreendida pelo autor.
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