O objetivo desse artigo é comparar analiticamente o conto “O espelho”, de Guimarães Rosa e o poema “Depus a máscara”, de Álvaro de Campos. A escolha dos textos tem por base o fato de ambos tratarem da dicotomia essência versus aparência, utilizando como elementos de ligação a máscara e o espelho. Contudo, a particularidade em comum aos textos que mais chama atenção é a relação estabelecida por seus autores entre essência do ser com a imagem infantil. Para tanto, a análise terá como suporte teórico as ideias de Sabine Melchior-Bonnet, Stuart Hall, Jean Chevalier e vários outros.
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