Apoiado no ensaio “Dialética da Malandragem – caracterização das Memórias de um Sargento de Milícias” de Antonio Candido e na sua definição da figura do malandro, este artigo propõe uma análise das personagens de Guimarães Rosa e Ariano Suassuna, respectivamente, Lalino Salãthiel e João Grilo como protótipos do malandro brasileiro. Para tanto esquadrinharemos os seus percursos em suas narrativas, bem como demonstraremos que as suas ligações à clássica novela picaresca e à commedia dell’arte não passam de referências.
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