Este artigo propõe uma análise descritiva dos processos mentais mais recorrentes
na obra Grande Sertão: Veredas (1994) de João Guimarães Rosa, com base nos
pressupostos da Linguística de Corpus e Sistêmico-Funcional. Para tanto, fundamentou-se
teoricamente em Perini (2008) para a discussão acerca da Gramática descritiva; em Halliday
e Matthiessen (2014) sobre a Gramática sistêmico-Funcional; e em Berber Sardinha (2004,
2009) a respeito da Linguística de Corpus. Os procedimentos da análise envolvem não só um
estudo do estrato léxico-gramatical dos itens em questão, como também do estrato semântico,
o que propicia uma compreensão mais abrangente dos fenômenos estudados. Os resultados
deste estudo ressaltam a importância de se considerar os elementos linguísticos como parte
preponderante da história e da cultura de um povo, bem como a relevância de se evidenciar
a considerável contribuição que a Linguística de Corpus tem trazido para os estudos
linguísticos (especialmente, com corpus literário) no Brasil.
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