O silêncio integra as experiências humanas, compõe o pensamento, tece a linguagem e configura a conduta e as manifestações artísticas. O imaginário e as manifestações do silêncio representam o anseio pela busca de faces do silêncio presentes no imaginário, nas experiências humanas e nas linguagens artísticas. Faces que, ao potencializarem o movimento de introspecção, podem contribuir para a abertura de portais e para a reorganização das vivências do ser. Para desenvolver o estudo, realizamos uma pesquisa bibliográfica e uma leitura analítica de obras artísticas de dois campos narrativos diferentes: fílmico e literário. As obras selecionadas para exame têm em comum a vigorosa presença do silêncio. Pela sua riqueza poética, os filmes Padre, padrone (1977) e Mutum (2007) e as produções literárias O Espelho (2001) e Manuelzão e Miguilim (2001) além de outros textos inesquecíveis colaboraram no desenvolvimento das análises. Para ampliar o entendimento sobre o imaginário, foram imprescindíveis os autores: Castoriadis (1982), Durand (2001), Maffesoli (2012) e Ruiz (2003). Também, como referência, Orlandi (2005; 2007), dada sua expressiva pesquisa a respeito do silêncio, além de outras teses que, ao tratarem do tema, trouxeram relevantes contribuições.
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