Este artigo constitui uma versão modificada de parte de minha tese de doutorado, e trata da questão do nome e da nomeação no romance Grande Sertão: veredas, de Guimarães Rosa. A partir da teoria da linguagem de Walter Benjamin e de algumas noções da psicanálise, como inconsciente e recalque, o estudo procura analisar as relações entre a palavra, a imagem, a memória e o esquecimento.
Considerando que a psicanálise é uma das diversas maneiras de relacionar literatura e sexo, o objetivo do artigo é abordar questões de método quanto à leitura de narrativas ficcionais na crítica de Adélia Meneses. Assim, identificamos e discutimos pontos-chave das principais referências de Meneses para a leitura psicanalítica. O corpus são escritos que vão de Do poder da palavra até Cores de Rosa, englobando textos teóricos e a recepção crítica de Graciliano Ramos e Guimarães Rosa.
O presente texto trata, a partir de uma analise comparativa entre o pensamento crítico de Antonio Gramsci e Antonio Candido, das relações de tensão dialética entre o Regional e o Universal no processo de Formação de uma Literatura Moderna Nacional Italiana, na obra de Luigi Pirandello, e os paralelos deste mesmo processo de Formação na Literatura Brasileira, na obra de Guimarães Rosa.
Este artigo pretende refletir acerca das investigações da Crítica Literária, relacionando-se o papel do crítico à experiência pela qual passa o “Menino” – personagem protagonista dos contos As margens da alegria e Os cimos, de Guimarães Rosa. Tal reflexão se desenvolverá sob o viés teórico-metodológico de estudiosos da área, tais como os de Jorge Wanderley (1992), Benedito Nunes (2009), Afrânio Coutinho (2009), Antoine Compagnon (1999), Terry Eagleton (1977) e de Nancy Huston (2010), dentre outros que dão suporte aos temas aqui levantados, seguindo-se uma postura crítico-analítica acerca do liame entre o crítico, a teoria literária e a literatura.