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A antropologia musical de Anthony Seeger

Eventos

O grupo Pesquisas em Antropologia Musical (PAM), o Grupo de Antropologia Visual (Gravi), o Núcleo de Antropologia, Performance e Drama (NaPedra), o Centro de Estudos Ameríndios (Cesta) e a editora Cosac Naify convidam para

A antropologia musical de Anthony Seeger

por ocasião do lançamento do liveo Por que cantam os Kisedjê no Brasil.

Quinta-feira, 7 de maio de 2015

10h Sessão de vídeos
Amtô: A Festa do Rato – coletivo kisêdjê
A Festa do Rato – Anthony Seeger

11h15 Palestra de Anthony Seeger
Debate seguido de sessão de autógrafos

Sala 24 do prédio das Ciências Sociais
Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da USP
Av. Profº Luciano Gualberto, 315 – Butantã – São Paulo

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Encontro NAPEDRA

Encontros NAPEDRA

Quinta feira 24.05 no LISA 9:30.
Discussão do sa introdução e do capítulo 1 ou 3 do livro: Waquant, Loic. Corpo e alma: notas etnográficas de um aprendiz de boxe. Rio de Janeiro: Relume/Dumará, 2002.
Coordenadores: Carlos Alberto Moro e Ruan Azevedo.

Lançamento do livro “Antropologia e Performance: ensaios NAPEDRA”

capa

Livro e DVD reúnem artigos e filmes sobre experimentos em Antropologia da Performance

Antropologia e Performance traz 25 artigos resultantes de pesquisas etnográficas sobre práticas performativas como o ritual, as artes da cena e o cinema

Dividida em quatro partes, Antropologia e Performance – Ensaios Napedra (Terceiro Nome, 2013) trata primeiramente da relação entre corpo, drama e memória. A segunda parte analisa performances festivas, desde as raves até rituais religiosos de devoção. Já na terceira parte, os artigos se concentram no cinema como forma de expressão. Por fim, na quarta parte, os autores discutem a descrição e abordagem analítica de processos de criação artística contemporânea.
O DVD encartado no livro traz os filmes “Tribo planetária”, de Carolina Abreu; “Ritual da vida”, de Edgar Teodoro da Cunha; “Pesquisadores performers”, de Francirosy Campos Barbosa Ferreira; “Amores de circo”, de Ana Lúcia Ferraz; “A Arte e a rua”, de Rose Satiko e Carol Caffé; “Mira, Chica”, de Regina Müller; e “Guerreiras e heroínas em performance”, de Luciana Lyra.
Os artigos e filmes são resultado das pesquisas do Núcleo de Antropologia, Performance e Drama (Napedra), grupo que reúne antropólogos que estudam temas relacionados às artes performativas e pesquisadores das artes interessados em antropologia.

Os organizadores

John C. Dawseyé professor titular do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo e coordenador do NAPEDRA. É doutor em antropologia pela Emory University e autor do livro De que riem os boias-frias? Diários de antropologia e teatro (Terceiro Nome 2013).

Regina P. Mülleré antropóloga e atriz performática que participou do grupo Dzi Croquetes e desde os anos 1970 realiza performances inspiradas em mulheres artistas performáticas.É doutora em Antropologia pela Universidade de São Paulo, com pós-doutoramento no departamento de Performance Studies / New York University e livre-docência em Antropologia da Dança pela Universidade Estadual de Campinas.

Rose Satiko Gitirana Hikijié professora do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo. É coordenadora do PAM (Pesquisas em Antropologia Musical) e vice-coordenadora do GRAVI (Grupo de Antropologia Visual). Em 2012, publicou pela Terceiro Nome o livro Imagem-violência – Etnografia de um cinema provocador.

Marianna Francisca Martins Monteiro é professora de Artes Cênicas no Instituto de Artes da UNESP ecoordenadorado Grupo Terreiro de Investigações Cênicas, Teatro, Rituais, Brincadeiras e Vadiagens. Mestre e doutora em Filosofia pela Universidade de São Paulo, é membro da Associação Cultural Cachuera!. Pesquisadorada teatralidade das danças dramáticas brasileiras, é autora de Dança popular: espetáculo e devoção, publicado em 2011 pela Terceiro Nome.

Coleção Antropologia Hoje

Parceria da Terceiro Nome e do NAU-USP para a divulgação de pesquisas etnográficas na área da antropologia, a Coleção Antropologia Hoje é coordenada por José Guilherme Cantor Magnani (NAU/USP) e conta, em seu Conselho Editorial, com Luiz Henrique de Toledo (UFSCar), Renata Menezes (MN/UFRJ), Ronaldo de Almeida (Unicamp) e Luis Felipe Kojima Hirano (coordenador – NAU-USP).

A Terceiro Nome

Coisas do Brasil. Não há melhor maneira de definir o universo da Terceiro Nome, editora que desde seu início, em 1998, se mobiliza em torno de temas relacionados ao nosso país e suas raízes, desafios e encantos.
São cerca de duzentos títulos de literatura, história, fotografia, arte, antropologia, teatro, reportagem, gastronomia e infantil que documentam nosso patrimônio e retratam a riqueza de nossa cultura e meio ambiente. Ao longo de sua trajetória, a editora recebeu indicações e prêmios como o Gourmand CookbookAwards, Jabuti, Prêmio São Paulo de Literatura.

Antropologia e Performance

503 páginas. 16 cm x 23 cm. Brochura. ISBN 978-85-7816-127-9.
Preço: R$ 48

Veja também:

De que riem os boias-frias? Diários de antropologia e teatro, de John C. Dawsey (Terceiro Nome, 2013)
Imagem-violência: etnografia de um cinema provocador, de Rose Satiko Gitirana Hikiji (Terceiro Nome, 2012)
Dança popular: espetáculo e devoção, de Marianna Francisca Martins Monteiro (Terceiro Nome, 2011)

Informações para a imprensa: Daniel Navarro
[daniel@terceironome.com.br] 11-3816-0333

Lançamento do livro “De que riem os boias frias? Diários de antropologia e teatro”

Boias-frias e teatro cotidiano

Livro traz fascinante análise das imagens dos boias-frias que, nos anos 1970 e 1980, irromperam no cenário brasileiro em meio a um clima de embriaguez induzido por sonhos de progresso.

Os diários de antropologia e teatro que compõem este livro foram feitos por John Dawsey durante os anos de sua vivência e aprendizado com os boias-frias. Acolhido por uma família de migrantes oriundos do norte de Minas Gerais, morou em um dos barracos que se alojam nas encostas de um pequeno abismo na periferia de Piracicaba, cidade do interior paulista. Ali ganhou o nome de João Branco. Com os boias-frias viajou diariamente aos canaviais e com eles trabalhou no corte da cana – a matéria-prima que alimentava as indústrias e os sonhos de uma nação.
Em minuciosos registros do dia a dia, o autor nos introduz em histórias tanto de amor e solidariedade como de raiva e violência tecidas em meio a um espantoso cotidiano. Acima de tudo, somos surpreendidos pelo riso, e pelas cenas carnavalizantes que emergem num clima de esgotamento físico e nervoso em canaviais e carrocerias de caminhões. Cobertos de fuligem da cana queimada, com panos cobrindo as suas cabeças e emoldurando os seus rostos castigados pelo sol, boias-frias assustam, com seus risos e gestos, os habitantes das cidades. Transfigurando-se em múltiplas personagens, transformam as tábuas de caminhões em palcos de um teatro cotidiano.
Do estudo desse material, surge uma análise capaz de revitalizar o pensamento antropológico, em suas interfaces com o teatro. À luz do pensamento de Walter Benjamin e do teatro épico de Bertolt Brecht, que se projeta sobre a “virada performativa” de antropólogos como Victor Turner e Clifford Geertz, se produz um modo incisivo de fazer etnografia.
Mais do que um livro sobre os boias-frias, aqui se revela a força de uma escrita etnográfica que, inspirando-se em fontes acima citadas, também lança mão do cinema montagem, do surrealismo, do drama barroco e da cultura carnavalizante da Idade Média e do Renascimento, para discutir algumas das cenas primordiais da modernidade brasileira.
Diante de uma tempestade chamada “progresso”, há livros que precisam ser lidos em um estado de prontidão, como quem busca captar um lampejo. Imagens do passado relampeiam, articulando-se ao presente. Na virada das páginas deste livro nos encontramos com remoinhos de histórias – não apenas das coisas que vieram a ser, mas, também, das que submergiram, ou caíram no esquecimento. São histórias de coisas que ainda não se realizaram. Ao suscitarem inervações corporais, talvez elas possam fazer despertar para algumas das imagens e formas que se alojam nas entranhas dos sonhos da vida social.

Sobre o autor

John C. Dawseyé professor titular do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo (USP). É coordenador do Napedra (Núcleo de Antropologia, Performance e Drama) e do Núcleo de Artes Afro-brasileiras da USP e Ph.D em antropologia e mestre em teologia pela Emory University. Autor de vários livros, e de mais de cinquenta artigos acadêmicos, coorganizou a coletânea Antropologia e performance: ensaios Napedra (Terceiro Nome, 2013).

Coleção Antropologia Hoje

Parceria da Terceiro Nome e do NAU-USP para a divulgação de pesquisas etnográficas na área da antropologia, a Coleção Antropologia Hoje é coordenada por José Guilherme Cantor Magnani (NAU/USP) e conta, em seu Conselho Editorial, com Luiz Henrique de Toledo (UFSCar), Renata Menezes (MN/UFRJ), Ronaldo de Almeida (Unicamp) e Luis Felipe Kojima Hirano (coordenador – NAU-USP).

A Terceiro Nome

Coisas do Brasil. Não há melhor maneira de definir o universo da Terceiro Nome, editora que desde seu início, em 1998, se mobiliza em torno de temas relacionados ao nosso país e suas raízes, desafios e encantos.
São cerca de duzentos títulos de literatura, história, fotografia, arte, antropologia, teatro, reportagem, gastronomia e infantil que documentam nosso patrimônio e retratam a riqueza de nossa cultura e meio ambiente. Ao longo de sua trajetória, a editora recebeu indicações e prêmios como o Gourmand CookbookAwards, Jabuti, Prêmio São Paulo de Literatura.

De que riem os boias-frias? Diários de antropologia e teatro.

304 páginas. 14 cm x 21 cm.Brochura. ISBN 978-85-7816-128-6
Preço: R$ 44

Veja também:

Antropologia e performance: ensaios Napedra,John C. Dawsey, Regina P. Müller, Rose Satiko G. Hikiji e Marianna F. M. Monteiro (orgs.), (Terceiro Nome, 2013)

Informações para a imprensa: Daniel Navarro
[daniel@terceironome.com.br] 11-3816-0333

Lançamento “Lá do Leste”

Lançamento do livro multimídia e do webdocumentário

Lá do Leste – Uma Etnografia Audiovisual Compartilhada, de Carolina Caffé e Rose Satiko Gitirana Hikiji.
O livro, apoiado pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP, será discutido no lançamento com a socióloga Vera Telles (USP), o urbanista e vereador de SP Nabil Bonduki (USP), o diretor do Instituto Pólis e poeta Hamilton Faria, o artista-ativista Daniel Hylario (protagonista do filme etnográfico) e as autoras do livro.
O material aborda a arte de rua e as transformações socioculturais na periferia de São Paulo. O livro é uma síntese da pesquisa antropológica realizada pelas autoras desde 2009, na produção da Cartovideografia Sociocultural – Mapa das Artes de Cidade Tiradentes e dos filmes etnográficos Lá do Leste e A Arte e a Rua.
O livro-multimídia é gratuito e será distribuído para ONGs, centros culturais da periferia, associações, bibliotecas públicas e interessados em difundir as temáticas Antropologia Visual, Arte e Cidade.
Como a Antropologia Visual pode contribuir para uma participação mais efetiva dos artistas e moradores dos distritos periféricos nos processos de reflexão e decisão sobre o destino da nossa cidade? E quais são as contradições e tensões entre o atual modelo de desenvolvimento urbano e a arte de rua?
O LIVRO é dividido em Cenas e Bastidores. As cenas são retiradas da observação do cotidiano em Cidade Tiradentes, principalmente das filmagens dos documentáriso. Conversas e discussões que tiveram lugar em todo o processo de pesquisa em Cidade Tiradentes constituem a matéria-prima dos bastidores.
No DVD encartado neste livro é possível conhecer as demais obras desse processo de produção de etnografias audiovisuais compartilhadas, que se apropriaram dos meios de (re)produção de imagens e sons e das tecnologias digitais e virtuais para realizar a investigação e promover a criação colaborativa do conhecimento.
A versão virtual do livro – o WEBDOCUMENTÁRIO Lá do Leste – produzido em co-autoria pelas autoras e o artista Gerson Tung será lançado e exibido no dia do evento.

Seminários de leitura e discussão

As contribuições mais interessantes do pensamento benjaminiano ao campo da antropologia, e vice-versa, estão direta ou indiretamente ligadas as discussões sobre a linguagem. Todas as quintas-feiras deste semestre serão explorados os cinco ensaios que enfeixam a sua teoria da linguagem.

Sessões

21/03 – sessão 1. O verbo, o nome, o signo “Sobre a linguagem em geral e sobre a linguagem do homem” (1916)
04/04 – sessão 2. O intencionado e os modos de intentar “A tarefa do tradutor” (1923)
18/04 – sessão 3. O profano e o mágico, o sensível e o não sensível “A doutrina das semelhanças” (1933)
[02/05] – semana de feriado
09/05 – sessão 4. O profano e o mágico, o sensível e o não sensível “Sobre a capacidade mimética” (1933)
23/05 – sessão 5. O corpo, o gesto, a palavra “Problemas da sociologia da linguagem” (1935)