JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Bibliografia sobre João Guimarães Rosa
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regionalismo
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Grande Sertão: Veredas
: O Retrato Alegórico do Brasil
Rízia Lima Oliveira
Línguas & Letras, v. 22, n. 53, 2022
p. 136-146
O presente trabalho busca evidenciar aspectos do romance Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa, como uma obra que está além do regionalismo, buscando ressaltar as características que apontam para um romance de formação social, ou seja, para algo além do olhar regionalista apontado por alguns críticos, mas sim como representação do mundo e não apenas do sertão. Logo, o que se quer evidenciar é a maneira como a realidade perpassa o romance, retratando a sociedade contemporânea, remontando a partir de um grupo de jagunços do sertão mineiro e construindo assim retratos do Brasil. Para isto, serão considerados os estudos de Willi Bolle – Grandessertão.br – Um romance de formação do Brasil – e a teoria do romance de formação social. Dessa maneira, os textos críticos aparecerão de forma a apontar esse aspecto da obra, como um romance social, considerando que o que se deseja é não restringir a obra de João Guimarães Rosa a um único espaço ou região.
Palavras-chave do autor:
Grande sertão: veredas
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literatura brasileira
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regionalismo
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Willi Bolle
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Grande Sertão: Veredas
: O Retrato Alegórico do Brasil
Rízia Lima Oliveira
Porto das Letras, v. 7, n. 3, 2021
p. 375-385
O presente trabalho busca evidenciar aspectos do romance Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa, como uma obra que está além do regionalismo, buscando ressaltar as características que apontam para um romance de formação social, ou seja, para algo além do olhar regionalista apontado por alguns críticos, mas sim como representação do mundo e não apenas do sertão. Logo, o que se quer evidenciar é a maneira como a realidade perpassa o romance, retratando a sociedade contemporânea, remontando a partir de um grupo de jagunços do sertão mineiro e construindo assim retratos do Brasil. Para isto, serão considerados os estudos de Willi Bolle – Grandessertão.br – Um romance de formação do Brasil – e a teoria do romance de formação social. Dessa maneira, os textos críticos aparecerão de forma a apontar esse aspecto da obra, como um romance social, considerando que o que se deseja é não restringir a obra de João Guimarães Rosa a um único espaço ou região.
Palavras-chave do autor:
Grande sertão: veredas
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literatura brasileira
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regionalismo
|
Willi Bolle
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A tradição do regionalismo na literatura brasileira: do pitoresco à realização inventiva
Humberto Hermenegildo de Araújo
Revista Letras, n. 74, 2008
p. 119-132
Análise da noção de regionalismo na obra de Antonio Candido, tomando como ponto de partida a leitura do livro Formação da literatura brasileira, onde o autor apreende o surgimento da tradição regionalista como uma das tendências do movimento romântico e como um instrumento de descoberta do país novo. A perspectiva regionalista é apresentada nas suas várias fases ao longo da história do sistema literário brasileiro, de forma não homogênea e sempre reagindo de forma problemática aos processos unificadores nacionais. No debate sobre a permanência do regionalismo na literatura brasileira, destaca-se a leitura da obra de Guimarães Rosa como um modo de transcendência do regional “graças à incorporação em valores universais de humanidade e tensão criadora”. Esta análise propõe, enfim, o estabelecimento de uma relação entre a "tendência genealógica" que inventou o indianismo e as tentativas programáticas de dar visibilidade ao regionalismo no Brasil.
Palavras-chave do autor:
regionalismo
|
sistema literário
|
tradição
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Queda e ascensão de Augusto Matraga
João Cláudio Arendt
A Cor das Letras, v. 9, n. 1, 2008
p. 237-245
Este ensaio analisa o conto “A hora e vez de Augusto Matraga”, de Guimarães Rosa, sob a perspectiva da trajetória existencial do protagonista. Busca-se o sentido etimológico da palavra Matraga, o qual é relacionado com a conduta e o caráter da personagem, no contexto regional de que emerge. O estudo apóia-se em dados históricos sobre o coronelismo e o cangaço brasileiro.
Palavras-chave do autor:
Augusto Matraga
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Cançago
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Coronelismo
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Guimarães Rosa
|
regionalismo
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Leituras do espaço rosiano
Luis Alberto Brandão
O Eixo e a Roda - Revista de Literatura Brasileira, v. 12, 2006
p. 343-350
Este artigo investiga o modo como a categoria espaço é tratada em estudos críticos que abordam a obra literária de Guimarães Rosa. Especificamente, analisa as observações concernentes ao espaço compreendido como categoria empírica, ou seja, como série de referências que, detectáveis pelos sentidos humanos, associam-se a localização, extensão, distância, circunscrição. Tal análise abarca o debate sobre temas como representação, realismo, humanismo,regionalismo e universalismo.
Palavras-chave do autor:
Espaço
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Guimarães Rosa
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realismo
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regionalismo
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No trivial da ideia: o rural e o urbano no conto brasileiro na Primeira República
Luís Bueno
O Eixo e a Roda - Revista de Literatura Brasileira, v. 25, n. 2, 2016
p. 47-64
Por meio da análise de dois contos, “Banzo” (1913), de Coelho Neto, e “A Favela que eu vi” (1924), de Benjamim Costallat, este trabalho propõe uma discussão a respeito de um conceito corrente e fundamental na historiografia literária brasileira: o regionalismo. O objetivo é estabelecer que a literatura rural nem sempre está assim tão distante da urbana. Procura-se demonstrar que o problema central de representação literária do regionalismo, ou seja, a distância que existe entre o narrador urbano, letrado, e os personagens rurais, iletrados, também se manifesta claramente entre aquele narrador e os personagens pobres radicados em ambientes urbanos marginais.
Palavras-chave do autor:
Benjamim Costallat
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Coelho Neto
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conto brasileiro
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regionalismo
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O mago do verbo
Walnice Nogueira Galvão
Scripta, v. 5, n. 10, 2002
p. 343-351
A obra de Guimarães Rosa distingue-se por três características centrais. A primeira delas refere-se aos processos lexicogênicos, pelos quais o escritor cria, constantemente, novos vocábulos e torneios sintáticos. A segunda diz respeito ao resgate de termos raros ou inusitados, fornecidos, sobretudo, por regionalismos e arcaísmos. A terceira, finalmente, assinala sua capacidade ilimitada de fabulação, ou de invenção de uma multiplicidade de enredos.
Palavras-chave do autor:
arcaísmo
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enredo
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neologismo
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regionalismo
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8/17
Do mítico ao lutador bem-humorado: o sertanejo na literatura brasileira
Larissa Cristina Viana Lopes
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Luan Alves Monteiro Carlos
Odisseia, n. 9, jul. 2012 a dez. 2012
p. 59-78
Este artigo objetiva discutir o percurso do modo como o sertanejo é apresentado em obras literárias brasileiras a partir do Romantismo, primeiro estilo em que aparece como personagem, até a intensa liberdade das Tendências Contemporâneas. Fundamentado em discussões sobre sertanismo e regionalismo com Albuquerque Júnior (2011), Almeida (1999), Castro (1984) e Freyre (1976), este trabalho se direciona para um olhar de como o sertão/sertanejo se insere numa “caminho” trilhado dentro da produção literária no trajeto das épocas mencionadas. Deste modo, com o estudo empreendido, entende-se que o sertanejo mítico e depois realista dos oitocentos, modifica-se no forte lutador diante da seca e das injustiças sociais no século XX, utilizando-se da sua força, resistência e bom-humor que lhe são característicos, encarando as árduas sagas com seus únicos recursos, os impalpáveis.
Palavras-chave do autor:
literatura brasileira
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regionalismo
|
sertanejo
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Conversas de bois e de bestas de carga: aproximações entre Guimarães Rosa e Aquilino Ribeiro
Marília Angélica Braga do Nascimento
Raído, v. 10, n. 22, 2016
p. 105-114
Embora tenham vivido em contextos diferentes — um, aquém, outro, além-mar –, João Guimarães Rosa (1908-1967) e Aquilino Ribeiro (1885-1963) podem ser aproximados por certos pontos de contato perceptíveis em suas obras, quando as examinamos com detida atenção. É possível observar analogias e, ao mesmo tempo, discrepâncias a partir de um olhar lançado sobre o estilo dos dois autores e sobre algumas de suas narrativas. É inegável que ambos trabalharam de forma autêntica com o regionalismo, a linguagem e a imaginação. Nesse sentido, este breve estudo objetiva contribuir, ainda que minimamente, para a ampliação do diálogo entre as obras dos escritores supracitados, apontando convergências entre elas. Para tanto, sob um viés comparatista, colocamos em confronto os contos “À hora de vésperas”, publicado em Jardim das tormentas (1913), obra de estreia do escritor português, e “Conversa de bois”, de Sagarana (1946), primeiro livro de contos do escritor brasileiro. Tocamos, inicialmente, de modo breve, na questão regionalista e analisamos, em seguida, as narrativas em epígrafe, focalizando os animais que nelas comparecem, em certos momentos, como verdadeiros protagonistas. Compreendemos que esse protagonismo manifesta-se, notadamente, pelo recurso da personificação e pelos diálogos que os animais travam entre si, em ambos os textos confrontados.
Palavras-chave do autor:
"À hora de vésperas"
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"Conversa de bois"
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Aquilino Ribeiro
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Guimarães Rosa
|
regionalismo
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As fragmentações identitárias na literatura regionalista mineira
Fernanda Rijo Duarte
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Silvia Helena Pinto Niederauer
Disciplinarum Scientia, v. 11, n. 1, 2010
p. 61-87
A partir da ideia de que a literatura contemporânea apresenta grande variedade de estilos e que as identidades dessa estão fragmentadas e envolvidas em um mundo conturbado, é que se estrutura esta pesquisa, intentando identificar as mudanças ocorridas na forma de escritura de textos contemporâneos da Literatura Brasileira, em especial a de Minas Gerais, rastreando traços do regionalismo. Claro está que o regionalismo aqui referido em muito se diferencia do tradicional, mas é possível se pensar em sua atualização. Então, ao mudar a estrutura narrativa em termos de construção clássica das personagens, pretende-se, a partir de um estudo aprofundado das raízes regionalistas mineiras (leia-se Grande sertão: veredas (1956), de João Guimarães Rosa), indicar as modificações sofridas desse gênero e sua nova configuração na atualidade, na narrativa de Luiz Ruffato, com O livro das impossibilidades (2008), no que diz respeito às identidades nele representadas.
Palavras-chave do autor:
identidade
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literatura brasileira
|
regionalismo
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11/17
Crítica literária: memórias e imagens do regionalismo literário brasileiro
André Tessaro Pelinser
Crítica Cultural, v. 7, n. 2, jul. 2012 a dez. 2012
p. 230-241
Este ensaio analisa a presença e a persistência de certa tradição regionalista nas letras brasileiras, traçando ligações metodológicas do aporte teórico oriundo das investigações sobre imaginário e memória coletiva com aquele consolidado por parte da crítica literária nacional. Busca-se evidenciar de que maneira as aproximações à obra de arte e os julgamentos de valor produzidos veicularam imagens aceitas e apreendidas na memória coletiva, as quais se tornaram, não raras vezes, índices determinantes de leitura, solapando a legitimação do regionalismo
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
regionalismo
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12/17
Guimarães Rosa e o Regionalismo literário brasileiro: revisão crítica sobre um problema perene
André Tessaro Pelinser
Signo, v. 42, n. 74, 2017
p. 2-19
Este artigo enfoca a recepção crítica da obra de Guimarães Rosa, a partir de 1946 até o início do século XXI, e analisa os argumentos empregados para lidar com a presença da região na literatura do autor. O discurso crítico, desde o lançamento de Sagarana, manifesta uma relação conturbada com as características comumente associadas ao Regionalismo, ora reconhecendo, ora negando sua presença na ficção rosiana. Ao invés de fomentar novas percepções críticas acerca da literatura produzida com base em espaços regionais, a obra de Guimarães Rosa parece ter contribuído, involuntariamente, para a consolidação de matrizes de pensamento que negam ao regional o estatuto literário. O termo Regionalismo é grafado com inicial maiúscula ao longo do texto, uma vez que ele é aqui tomado como indicador de uma vertente literária.
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
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história da literatura
|
regionalismo
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O espaço regional na literatura brasileira: um problema de fronteiras
André Tessaro Pelinser
Travessias Interativas, v. 8, n. 2, 2014
Este trabalho examina a presença do espaço regional na história da literatura brasileira como um problema de fronteiras. Da usual concepção dos limites geopolíticos que dividem territórios físicos à complexa dimensão simbólica envolvida no ato de impor limites, o trânsito entre regiões geográficas e literárias no Brasil encetou percepções que apontam não só para fronteiras entre domínios nacional e estrangeiro, como também entre realidade e ficção. Esta reflexão parte de algumas considerações sobre a capacidade da literatura de fomentar percepções de mundo e analisa brevemente a postura da crítica face ao elemento regional no texto literário. Em seguida, a partir das soluções encontradas por alguns escritores para a representação dos espaços regionais e com base em discussões teóricas sobre a noção de região, busca-se demonstrar como a literatura pode ter conformado a apreciação dos espaços regionais no Brasil.
Palavras-chave do autor:
Espaço
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FRONTEIRA
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história da literatura
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Região
|
regionalismo
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Olhares sobre o regionalismo literário brasileiro: uma perspectiva de estudo
André Tessaro Pelinser
ANTARES: Letras e Humanidades, n. 4, 2010
p. 106-120
Este ensaio resulta de uma perspectiva de investigação surgida imediatamente após a conclusão do curso de mestrado e é, portanto, uma posição teórica ainda em desenvolvimento. Nosso objetivo, aqui, é sinalizar um possível caminho para a revisão de alguns posicionamentos críticos relativos ao regionalismo literário desenvolvidos e consolidados pela historiografia. Tomamos os conceitos de região e regionalidade como imprescindíveis para tal e selecionamos como ponto de partida a obra de J. Guimarães Rosa, através da qual buscamos olhar para uma parcela da tradição literária brasileira e analisar alguns dos discursos veiculados pela crítica.
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
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regionalidade
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regionalismo
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tradição
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O regional e o universal na representação das relações sociais
José Antonio Segatto
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Maria Célia de Moraes Leonel
Revista Cerrados, v. 18, n. 28, 2009
p. 133-156
O texto tem por objetivo analisar como o regionalismo, centrado na representação de relações sociais e humanas e relacionado ao universalismo, tem sido aplicado a Guimarães Rosa e como se mantém atualmente num escritor como Ronaldo Correia de Brito. Para tanto, apresenta reflexões sobre a sobrevivência do termo regionalismo, sua aplicação à obra rosiana -- especialmente em uma composição de Tutaméia -- e sua reposição na atualidade em um conto de Correia de Brito.
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
|
regionalismo
|
relações sociais
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Ronaldo Correia de Brito
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universalismo
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16/17
A Representação da Identidade Cultural em
Grande Sertão: Veredas
João Paulo Santos Silva
Revista Diálogos, n. 19, mar. 2018 a abr. 2018
p. 116-131
Este trabalho analisa como a identidade cultural se apresenta no romance Grande Sertão: veredas (1956), de João Guimarães Rosa (1908-1967), sobretudo na sua relação com o regionalismo. Para tanto, partiremos das discussões teóricas de Ribeiro (1996), Prado Jr. (2011), Debrun (1990), Bosi (2007), Candido (1999), Bolle (2004), Galvão (1986), Hall (2000) e Hollanda (2010) para rastrearmos de que forma o romance trata da mestiçagem como elemento narrativo e de constituição da identidade nacional.
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
|
identidade
|
literatura brasileira
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Mestiçagem
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regionalismo
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17/17
Amor, medo e salvação: aproximações entre Valdomiro Silveira e Guimarães Rosa
Suzi Frankl SPERBER
Revista do IEB, n. 41, 1996
p. 97-120
Valdomiro Silveira reduz sua narrativa "Salvação" à história de animais, sem ser uma fábula, e inclui-se no conjunto de obras que, para evitar a explicitação do erotismo, encobre o amor com medo. "A hora e vez de Augusto Matraga" não camufla o erotismo e dá sentido à personagem e ao texto, aproveitando como forma a saga nordestina (cordel), a história de vida de santos, o tema do "Judeu Errante" e a parábola. A força dos contos de Sagarana advém do sistemático aproveitamento dos pequenos gêneros, que se encontram na oralidade e que servem de base tanto para a produção, como para a recepção de textos ou de enunciações. A oralidade, que serve para mostrar o caipira de espiritualidade profunda, é também recurso manutensor do segredo religioso.
Palavras-chave do autor:
amor e medo
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formas simples
|
Literatura Comparada
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oralidade
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regionalismo
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