JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Bibliografia sobre João Guimarães Rosa
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Um moço muito branco
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"A menina de lá" e "Um moço muito branco": um diálogo mítico
Vera Lúcia Rodella Abriata
Itinerários, n. 20, 2003-
p. 217-225
Este trabalho analisa os contos "A menina de lá" e "Um moço muito branco" de João Guimarães Rosa e objetiva demonstrar o diálogo que o enunciador rosiano estabelece com o discurso mítico, perceptível na estrutura dos dois contos. Para isso nos valemos das relações que Calame (1986) estabelece entre o discurso mítico e cada um dos diferentes níveis do percurso gerativo de sentido da semiótica francesa.
Palavras-chave do autor:
diálogo
|
discurso mítico
|
nível da enunciação
|
nível do enunciado
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Um tempo mítico em Guimarães Rosa
Betina Ribeiro Rodrigues da Cunha
Macabéa : Revista Eletrônica do Netlli, v. 1, n. 1, 2012-
p. 44-54
Este artigo analisa a constituição do tempo da narrativa de Guimarães Rosa em "Um moço muito branco", conto de Primeiras estórias. Parte da hipótese de que esse tempo funciona reatualizando um tempo mítico em que significam ritos de passagem, modelos místicos e diferentes arquétipos simbólicos. A análise explicita que a construção temporal em "Um moço muito branco" ressalta ali uma trama ficcional que guarda relações temático-semânticas e discursivas tanto com o mito quanto com o conto maravilhoso, o que, em consequência, constitui e faz ressoar a força da polissemia da palavra e da escritura rosiana.
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O narrador de "Um moço muito branco", de Guimarães Rosa
Regiane Magalhãoes Boainain
Kalíope, v. 5, n. 9, 2009-
p. 82-92
Em "Um moço muito branco", Rosa une as duas maneiras de interpretar o mundo: a visão mítica e a visão racional. A partir delas, ele nos mostra que nada no mundo é absoluto e que tanto o mito quanto a razão possibilitam ao homem entrar em contato com o Cosmo. Contudo, fica evidente no conto que há momentos em que a razão não é suficiente para penetrar no mistério aparente das coisas, precisando, portanto, da magia, do irreal e irracional para devassar um sentido "outro". Assim, ele nos ensina que o mundo é um enigma, é dúbio, é misterioso e que semelhante a ele, o homem também o é. 82 Kalíope, São
Palavras-chave do autor:
"Um moço muito branco"
|
Cosmo
|
mito
|
razão
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Um alienígena na comarca do Serro Frio
Adelaide Caramuru Cezar
Revista Recorte, v. 8, n. 2, 2011-
p. 1-12
Partindo de um dado real, terremoto na cidade mineira do Serro Frio, em 1872, João Guimarães Rosa cria conto vinculado ao gênero fantástico. Objetiva-se análise do referido conto: “Um moço muito branco” (Primeiras estórias, 1962).
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A pedagogia ascensional das Primeiras estórias
Maria Lucia Guimarães de Faria
Diadorim, n. 1, 2006-
p. 29-45
As Primeiras estórias, de Guimarães Rosa, são originais em dois sentidos: porque nenhuma outra se lhes assemelha e porque contêm sua origem em si mesmas. Como tais, suscitam a constituição de um homem novo e patrocinam a abertura de um mundo inédito. Sob as vinte e uma primeiras estórias, uma mesma estória abissalmente se conta, que diversamente se encena. Arvorando-se em torno da pergunta essencial que sepropõe na estória central do livro – “Você chegou a existir?” –, as estórias são atos genesíacos primordiais a partir dos quais forja o homem um si próprio, estabelecendo um “pacto de puro entusiasmo” com a vida, que é incessante invenção de novidade. As duas estórias escolhidas para interpretação – “Um moço muito branco” e “Tarantão, meu Patrão” – ilustram a pedagogia ascensional da poética rosiana e oferecem a oportunidade de se apresentar uma visão geral do conjunto do livro.
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Os inquietantes e insólitos anjos latino-americanos
Marisa Martins Gama-Khalil
A Cor das Letras, v. 15, n. 1, 2014-
p. 119-137
O artigo tem como proposta a discussão da noção de real maravilhoso, uma das vertentes da literatura fantástica, por intermédio da análise de dois contos de autores latino-americanos: “Um senhor muito velho com umas asas enormes”, de Gabriel García Márquez, e “Um moço muito branco”, de João Guimarães Rosa.
Palavras-chave do autor:
Anjos
|
LITERATURA FANTASTICA
|
Real maravilhoso
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Um moço muito branco: estrangeiro
Ramiro Giroldo
Nau Literária, v. 6, n. 1, 2010-
p. 1-8
O texto toma como objeto o conto “Um moço muito branco”, de João Guimarães Rosa, e tem como objetivo a leitura do personagem do título como uma peculiar figura da alteridade. Embasa-se em noções formuladas por Sigmund Freud em “O estranho”. A leitura do unheimlich promovida por Neuza Santos Souza no texto “O estrangeiro, nossa condição” também é levada em conta.
Palavras-chave do autor:
Alteridade
|
João Guimarães Rosa
|
unheimlich
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A respeito de "Um moço muito branco"
Márcio José Lauria
Suplemento Literário Minas Gerais, v. 12, n. 542, 1977-
p. 4
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"Um moço muito branco": a construção do insólito na obra de João Guimarães Rosa
Arnaldo Nogari Júnior
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Nerynei Meira Carneio Bellini
Revista de Letras, v. 17, n. 21, 2015-
p. 52-64
Como se sabe, a literatura é capaz de levar o ser humano a vivenciar emoções intensas e distintas. Todorov (1975) destaca a literatura fantástica, e, em seus estudos, mostra que esta se traduz como vacilação experimentada por um indivíduo que não reconhece mais as regras do mundo real, diante de um fenômeno visivelmente fantástico, o que certamente provoca anseio no leitor. Desse modo, com base em nossas experiências literárias, constata-se que diversas obras literárias aludem ao fantástico, o qual pode variar entre o estranho e o maravilhoso. Portanto, as narrativas fantásticas não devem ser meramente classificadas como tal, mas é indispensável considerar suas mutações, estilos e intenções de produção. Diante disso, o presente artigo propõe a análise do conto “Um moço muito branco”, de João Guimarães Rosa, com o intuito de averiguar aspectos insólitos presentes nessa narrativa e como as mesmas são incorporadas textualmente.
Palavras-chave do autor:
"Um moço muito branco"
|
Guimarães Rosa
|
LITERATURA FANTASTICA
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O amor na obra de Guimarães Rosa
Benedito Nunes
Asas da Palavra, v. 11, n. 1, 2007-
p. 70-85
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A revisitação do mito crístico em Guimarães Rosa
Eduino José Orione
Ângulo, n. 134, 2013-
p. 17-31
O artigo investiga a representação de Jesus Cristo no conto “Um moço muito branco”, de Guimarães Rosa, especialmente na construção da personagem central da obra. Também são estudados os principais episódios do conto, tidos como eventos milagrosos. Por fim, procura- se mostrar como o tratamento dessa temática religiosa é bastante ambíguo.
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
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literatura brasileira
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Um moço muito branco - crítica e interpretação
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"Funes el memorioso" de Borges frente a "Um moço muito branco" de Guimarães Rosa
P. Rodríguez Pasqués
Papeles de Trabajo: gaceta magnética y electrónica, n. 3, 1996-
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"Um moço muito branco" e as andanças de um alienígena no sertão
Anderson Teixeira ROLIM
Trama, v. 8, n. 15, 2012-
p. 43-54
Este artigo analisa o conto Um Moço Muito Branco, de Primeiras Estórias (1962), de Guimarães Rosa. Observa os elementos que compõem a passagem deste extraterrestre pelo sertão mineiro. Mais especificamente, verifica a possibilidade de transformação, trazida à tona, para aquela pequena comunidade, através do contato com este moço tão estranho. Assim, confronta os elementos observados com o conceito de unheimlich, segundo Freud, e do fantástico, segundo Todorov.
Palavras-chave do autor:
conto
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Guimarães Rosa
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insólito
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Transtornado incerto
Silviano Santiago
Suplemento Literário Minas Gerais, 1996-
p. 3-8
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O pequeno (e muito branco) príncipe de Guimarães Rosa
Marco Aurélio de Souza
REVELL - REVISTA DE ESTUDOS LITERÁRIOS DA UEMS, v. 3, n. 26, 2020-
p. 519-536
Este artigo propõe uma leitura do conto Um moço muito branco, de Guimarães Rosa, publicado no livro Primeiras Estórias (2011), mediante uma relação intertextual mais ou menos difusa com a obra O pequeno príncipe (1979), de Antoine de Saint-Exupéry. Aproximando características de enredo e personagens dos textos mencionados, o artigo procura identificar semelhanças teóricas a respeito do fazer literário e das concepções de arte em ambos os autores, enfocando o conceito de “real” e suas relações com a literatura nas obras em questão. Para isso, o texto se apoia, ainda, em certa fortuna crítica a respeito do conto de Guimarães Rosa, dialogando o tema do fantástico e da realidade com avaliações críticas realizadas por autores como Luiz Costa Lima e Silviano Santiago. O trabalho de análise procura demonstrar, trazendo ao texto passagens do conto e do romance infanto-juvenil, as afinidades teóricas entre escritores aparentemente tão diversos quanto o mineiro que recriou literariamente o sertão brasileiro e o aviador francês que ganhou o mundo com sua estória juvenil.
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