Este ensaio pretende observar como a literatura oral, tão discriminada por muitos críticos, pode figurar como um antídoto para o estado anestésico das sociedades modernas. Para tanto, partiremos de um breve resgate teórico que destaca os trabalhos de Benjamin, Ong, Barrento e Lima, por exemplo, e que nos conduz à novela “Uma estória de amor”, de Guimarães Rosa. Nesse texto, a oralidade é apresentada como uma força expressiva que ajuda o protagonista na compreensão da sua própria vida.