"Curtamão", um dos breves contos de Tutaméia (1967) de Guimarães Rosa, traz a temática do criador que é executor ou artesão de sua obra, e que tem como motivação a poesia e a arte. Este é também defensor de sua liberdade criadora, representando a posição do escritor diante da sociedade. O alicerce de sua escrita/obra é definido pelo amor à poesia e pelos elementos da linguagem que o ajudam a construí-la. A ideia de um projeto literário cuidadosamente planejado na obra do escritor mineiro evidencia-se na alegoria da construção da casa, obra literária em contínua dinâmica e estabelecida como projeto permanente a favor do homem.
Este trabalho tem como objetivo examinar o uso das imagens visuais em Grande Sertão: veredas, de Guimarães Rosa, na construção da concepção de amor realizada pelo autor, especialmente no que diz respeito ao amor interditado de Riobaldo e Diadorim. Chama a atenção do leitor a recorrência da imagem das mãos, elo possível entre os dois jagunços, impossibilitado de ser usado para a expressão do afeto. Serão estudados os registros culturais que dão suporte à leitura das mãos como símbolo.
Este ensaio se propõe a analisar, em dois contos de Tutaméia ( 1967), "Palhaço da boca verde" e " Sinhá Secada", como os corpos dos personagens adoecidos são narrados e como esses corpos revelam a dor da alma. Para Rosa, há um sentido para a dor, que instalada no corpo, conduz a alma a algum tipo de aprendizagem. Conforme Barrento (2006), o mundo moderno tem evitado a dor a todo custo, esquecendo-se do valor humano nela contido. Os personagens dos contos em estudo não conhecerão o alívio de suas dores, mas atravessam um percurso de aprendizagem que tem como desfecho uma espécie de cura. O conceito da dor será discutido conforme Shopenhauer e outros filósofos, bem como a abordagem de Rosa, médico que deixou de clinicar para se dedicar a uma outra maneira de sondar o ser humano. A morte e a depressão estão presentes nos dois contos,porém, sob o olhar sensível e peculiar do autor mineiro.
Este ensaio se propõe a analisar, em dois contos de Tutaméia ( 1967), "Palhaço da boca verde" e " Sinhá Secada", como os corpos dos personagens adoecidos são narrados e como esses corpos revelam a dor da alma. Para Rosa, há um sentido para a dor, que instalada no corpo, conduz a alma a algum tipo de aprendizagem. Conforme Barrento (2006), o mundo moderno tem evitado a dor a todo custo, esquecendo-se do valor humano nela contido. Os personagens dos contos em estudo não conhecerão o alívio de suas dores, mas atravessam um percurso de aprendizagem que tem como desfecho uma espécie de cura. O conceito da dor será discutido conforme Shopenhauer e outros filósofos, bem como a abordagem de Rosa, médico que deixou de clinicar para se dedicar a uma outra maneira de sondar o ser humano. A morte e a depressão estão presentes nos dois contos,porém, sob o olhar sensível e peculiar do autor mineiro.