Trata-se de uma leitura crítica de imagens do livro Grande Sertão: Veredas (de 1956), com destaque para aspectos da comunicação e do incomunicável. O imaginário do livro flutua entre imagens da indeterminação, da ambiguidade e da mistura nos “entremeios”: coisas-dentro-das-coisas e coisas-entre-as-coisas. O artigo propõe uma problematização da relação estética do leitor e da leitura da obra, a partir da sua forma poética. Além disso, são feitas considerações sobre o imaginário e o pensamento comunicacional.