João Guimarães Rosa, um dos maiores autores brasileiros, não obteve o mesmo
reconhecimento de seu país de origem nos Estados Unidos. Como integrante de um sistema
periférico dentro do polissistema literário americano, Rosa em inglês foi homogeneizado e
simplificado para atender às necessidades de enquadre em um cânone tradutório e não atendeu
às expectativas de latinidade e da imagem de brasilidade que circulavam nos Estados Unidos.
Este trabalho analisa dois elementos que contribuíram para esse resultado: o contexto cultural e
o processo tradutório, o último a partir de cartas trocadas com a tradutora.
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