Qual a distância entre a incompreensão diante de atitudes alheias do que entendemos por loucura? Até que ponto é o homem capaz de se despir de seu individualismo em prol do bem estar dos que são por ele amados e da sociedade? Perguntas como estas tomaram nossas reflexões no desenrolar de contatos sucessivos com o conto “A benfazeja”, do livro Primeiras estórias, de João Guimarães Rosa, cuja primeira edição, empreendida pela José Olympio, completa agora quarenta anos. Tencionamos buscar, portanto, com esta apreciação, algumas respostas para os questionamentos apresentados acima, a partir da análise das personagens Mula-Marmela, Mumbungo e Retrupé, bem como das relações entre elas estabelecidas e as demais personagens não nomeadas do texto.
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