A literatura e a história modernas são discursos legitimadores. Relatos que oficializam vozes capazes de ameaçar a integridade de uma genealogia. Este trabalho tem por objetivo analisar, na literatura de Guimarães Rosa, de que forma personagens ditas bastardas são enunciadoras de discursos que rompem com a linearidade discursiva, fendem genealogias para nelas inserirem, na forma de suplemento, suas experiências enquanto agentes que são de uma narratividade, cuja visibilidade se torna possível somente quando os metarrelatos têm sua soberania posta em questão.
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