O animal habitou o primeiro círculo relacional do homem em sua
relação com o mundo, tanto em forma de carne e couro, como sob o manto da
magia. Povoa, também, o imaginário primitivo, tal como o contemporâneo,
consistindo em uma de suas primeiras metáforas, ademais é tema recorrente
na história das representações. Nesse contexto, o prisma literário disseca e
expõe o espectro da besta entranhado no homem. Valendo-se, a literatura, de
um raciocínio analógico sob essa relação, a presente pesquisa propõe a análise
das representações de animais na obra “Meu Tio o Iauaretê”, de Guimarães
Rosa, a partir do diálogo com produções literárias e filosóficas, tendo como
referencial teórico os estudos de Agamben (2002), Bataille (1993), Deleuze;
Guattari (2012), Derrida (2002), Maciel (2008; 2011), entre outros.
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