Entre uma tradição oral que gradativamente perde sua visibilidade e a dificultosa construção de uma tradição escrita em nosso continente, Guimarães Rosa faz emergir, em sua obra literária, um fato estético novo. Ao desvelar a máscara atrás da qual se escondem os rastros de uma história recalcada em quase 500 anos de colonização, as novelas “Cara-de-Bronze” e “O recado do morro” materializam o resultado da bem sucedida operação mediante a qual o escritor mineiro performatiza a inserção de tradição cultural brasileira e latino- americana na modernidade.
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