Neste trabalho, empreendemos uma interpretação do romance Campo geral (1956) de Guimarães Rosa, inicialmente publicado na obra Corpo de baile (1956) que reunia uma coletânea de contos, novelas e romance. Posteriormente dividido em outras obras independentes pelo próprio autor, a exemplo, Manuelzão e Miguilim (2001), em que o romance está inserido. Pretendemos discutir, nesta leitura crítica sobre este romance, a formação de experiência na arte de contar, o cruzamento de elementos culto e popular, a religiosidade, a linguagem paratática, e a formação de palavras, em que verificaremos o emprego de palavras valise. No tocante a este item, balizamo-nos em estudos de Gilles Deleuze (2003). Sobre a experiência literária, remeteremos aos estudos de Maurice Blanchot (2003) e Walter Benjamin (2012).
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