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por Talita Abrantes
fotos por Francisco Emolo

 

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Foto crédito: arquivo pessoal
Lícia Barcelos de Souza, psicóloga do Departamento de Psicologia e Educação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, provou na pele a importância da qualificação profissional.


Com base em idéia semelhante, em 2006, a diretoria da EP passou a oferecer bolsa auxílio de R$ 200 mensais para funcionários que estejam freqüentando o primeiro curso no ensino superior. Este ano, a unidade está subsidiando 28 bolsistas. O caminho para conseguir o apoio é simples. Basta fazer um requerimento ao diretor da escola e, depois de aceito, apresentar o comprovante de pagamento todos os meses. “A bolsa é um grande impulso, um estímulo para os funcionários. Os próprios chefes percebem que eles estão mais dispostos”, conta Patrícia dos Santos de Bartolo, técnica de Recursos Humanos da EP.

De acordo com Sandra Regina Fideles, também técnica de Recursos Humanos da EP, os cursos de aperfeiçoamento oferecidos pela unidade são escolhidos com base no Levantamento de Necessidades de Treinamento produzido a partir da Avaliação de Desempenho promovida periodicamente pela Reitoria. “O próprio funcionário apresenta uma lista das áreas em que precisa melhorar. Em cima destes dados, buscamos cursos e os disponibilizamos dentro da própria unidade”, explica. Hoje, a unidade oferece cursos de Inglês, Português e dez bolsas integrais para o curso pré-vestibular da Poli.

Na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), o processo é diferente. De acordo com a técnica de Recursos Humanos Sandra Regina Thompson, cada funcionário tem direito a uma verba de R$ 800 por ano para cursos de qualificação. “Isso deixa o trabalho ainda mais profissionalizado”, opina. “Oferecemos, recentemente, o curso de produtos fitossanitários. Muitas pessoas trabalhavam com isso, mas não sabiam muito bem do que se tratava.”

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