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Gráfico mostra a provável evolução da população brasileira de 2000 a 2020. O quadro caracteriza o chamado “bônus demográfico”. Clique para aumentar
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Assim, em 1997, gradativamente a desigualdade de salários passou a se reduzir. Tanto que em 2006, a diferença de renda entre um trabalhador que tinha um ano a mais de estudo era de 11%. A perspectiva é que a partir de 2012 o Brasil assista a uma queda sustentável na desigualdade de salários. “Hoje praticamente todas as crianças estão na escola. Então, daqui há uns dez anos a população terá um nível de qualificação muito elevado e as disparidades tendem a diminuir”, prevê Priscila.
Em sintonia com este quadro otimista, de acordo com o Diagnóstico para o Plano Estadual de Qualificação Profissional, produzido pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), os paulistas entre 15 e 64 anos serão maioria em 2010, contabilizando 29,7 milhões de pessoas. Na década seguinte, o número saltará para 32,9 milhões.
“Vivemos hoje o chamado bônus demográfico, um momento especial em que a grande maioria da população está em idade de produzir”, explica Maria de La Luz Prada Mato, analista sênior da Divisão de Estudos Econômicos da Seade. “Agora é a hora que o País pode enriquecer, porque nós temos mais pessoas financiando que sendo financiadas. Se for bem administrado conseguiremos estruturar uma previdência social forte e investir na qualidade dos serviços públicos.” |