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por Maria Clara Matos
foto por Cecília Bastos

 

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A rede que o Brasil tece
Lançada recentemente, a Ritu – Rede de Intercâmbio de Televisão Universitária – busca a integração entre canais e a expansão de seus conteúdos

 

 

 

Foto crédito: Cecília Bastos
O lançamento da ferramenta Ritu 1.0 foi realizado no dia 6 de junho de 2008, no Conselho Universitário da Universidade de São Paulo. A partir de agosto as universidades interessadas já podem se cadastrar na nova rede


Os usuários devem ter dois computadores com placas de vídeo de captura e codificação, sendo máquinas mais robustas para armazenar a programação. Mas Ortiz analisa: “É um investimento de mais ou menos R$ 6 mil que a universidade teria de fazer para ter um codificador e decodificador para enviar sua programação digitalizada para a Ritu e depois baixar para seu canal, então é um investimento pequeno”.

Adriano Adoryan, coordenador da Ritu, afirma que “não existe um banco de vídeos centralizado, cada armazenamento é local”. O que existe segundo Adoryan é uma centralização dos metadados, ou seja, a referência de todos os vídeos está em um único servidor em Brasília que é da RNP. Assim, “esse servidor sabe o que está colocado em cada uma das máquinas e o que está disponível”. Por exemplo, o que é digitalizado pela TV USP para a Ritu não vai para um servidor central, ele fica armazenado no equipamento da TV; quando uma outra universidade o solicita, a rede o busca no computador da TV USP.

A avaliação dos vídeos também apresenta um caráter colaborativo. Isso porque, como Adoryan explica, não haverá também a centralização dessa análise, pessoas de diversos canais, por meio de critérios pré-definidos, poderão analisar os vídeos produzidos por outras TVs. Essa etapa de validação visa a observar questões técnicas de qualidade, imagem e som. Quanto ao conteúdo, a principal preocupação reside na questão dos direitos autorais, o que pode ser determinante no compartilhamento ou não de determinado vídeo.

Outro desafio da rede é, como Ortiz conta, a necessidade da formação da cultura da Ritu, isto é, “todos que fizerem parte da rede devem entender que ela só funciona se cada um fizer a sua parte”. Ele ainda exemplifica, se 20 universidades se cadastrarem na rede, mas apenas 10 ou 5 participarem efetivamente,  o objetivo de se criar uma grade diária diversificada não poderá ser alcançado. Adoryan concorda: “O desafio é conscientizar todos da necessidade de colaboração, de se disponibilizar material, para que haja uma relação simbiótica e não predatória”.

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