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Depois de 25 anos de seu primeiro envolvimento com a Antártica, a USP mantém forte atuação no continente
“Até que ponto minha pesquisa pode suplantar o efeito que eu estou causando na região para produzi-la? Não conseguimos passar inertes por aquele local.” Elisabete Santis Braga, professora do Instituto Oceanográfico (IO) e pesquisadora do Programa Antártico Brasileiro (Proantar), demonstra grande preocupação com o continente. Suas pesquisas fazem parte do IV Ano Polar Internacional (API), que se iniciou em 2007 e prossegue até 2009, e visam à preservação do ambiente. Mas mesmo assim ela faz ressalvas quanto aos estudos: “O local merece a reflexão de que meu trabalho tem de ser muito interessante para que minha interferência no ecossistema se justifique”.
O API é um amplo programa científico focado no Ártico e na Antártica, organizado pelo International Council for Science (ICSU) e pelo World Meteorological Organization (WMO). O evento resulta da congregação de esforços de milhares de cientistas e de centenas de instituições internacionais e nacionais, e visa a promover o desenvolvimento da ciência nas regiões polares. Envolve mais de 200 projetos com centenas de cientistas de mais de 60 países, abrangendo pesquisas na área da física, biologia e até mesmo social.
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