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por Maria Clara Matos
foto por Cecília Bastos


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Lançada recentemente, a Ritu – Rede de Intercâmbio de Televisão Universitária – busca a integração entre canais e a expansão de seus conteúdos

 

 

 

Foto crédito: Cecília Bastos
Segundo Adriano Adoryan um dos desafios da implantação da Ritu é o fluxo de trabalho, em que se faz necessária a integração entre a área de tecnologia e a área de audiovisual, convergência não muito comum às TVs universitárias de hoje em dia

 

 

 


Conheça mais sobre as possíveis utilizações e desafios futuros da nova Rede de Intercâmbio de Televisão Universitária

O período de testes da rede contou com nove universidades. Em São Paulo, USP, Mackenzie, Puccamp e Unicamp e as Universidades Federais de Minas Gerais, de Santa Catarina, da Paraíba, a Universidade Fluminense e a Unisinos, no Rio Grande do Sul. Ela começa a ser utilizada no segundo semestre deste ano e está aberta a adesão de instituições de ensino interessadas.

Quem está achando que a Ritu é irmã gêmea da IPTV (Internet Protocol TV) – transmissão de conteúdos audiovisuais de televisão para a internet (http://iptv.usp.br) –, está muito enganado. Como diz brincando Pedro Ortiz, diretor da TV USP e diretor-geral do Canal Universitário de São Paulo (CNU), as duas tecnologias são no máximo primas distantes. Ele ainda aponta a principal diferença: “A Ritu não é um canal para qualquer usuário. Eles não podem entrar na rede e lá assistirem à programação, ela é fechada e essencialmente uma plataforma de compartilhamento de conteúdos de televisão para que as TVs universitárias digitalizem sua produção com qualidade de TV”.

Assim, qualquer um pode assistir em seu computador um vídeo no IPTV, mas isso não pode ocorrer na Ritu (http://ritu.rnp.br). Essas diferenças ocorrem essencialmente pelos formatos dos vídeos; enquanto no IPTV temos streaming de vídeo, na Ritu a codificação é Mpeg2, que é um sistema de codificação digital para TV.

Requisito básico para participar da Ritu é estar conectado à rede da RNP (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa). A partir de então, a ferramenta a ser usada é a Ritu 1.0 que utiliza os servidores de vídeo presentes em diversos pontos dessa rede. “O investimento daquelas universidades que já estão conectadas para participarem da Ritu é mínimo”, explica Pedro Ortiz. Ele salienta que o custo da rede é mais baixo do que outras soluções como a troca de fitas ou a utilização de satélites. Além disso, os programas possuem código aberto, ou seja, são softwares livres, portanto sem custos para a universidade.

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