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Cultura
por Talita Abrantes
Fotos: divulgação

 


 

 

 

 

Foto crédito: divulgação
Nos dias 8 e 9 de julho, concerto em homenagem a João Donato reuniu artistas como Fernanda Takai, Marcelo Camelo e Adriana Calcanhotto


Os visitantes da mostra “Bossa na Oca” podem até assistir a um encontro virtual entre Tom Jobim, Frank Sinatra, Ella Fitzgerald e Stan Getz, entre outros, tendo Johnny Alf como âncora. Como? Através da tecnologia eyeliner que projeta holografias no palco. Na mesma linha de novidades, há até uma câmera anecóica (que reproduz um silêncio absoluto) para explicar por que João Gilberto defende o silêncio.

A exposição organizada por Marcello Dantas e Carlos Nader apresenta uma linha do tempo que relembra os fatos históricos mais importantes do período em que a bossa nova nasceu, além de jukeboxes virtuais com todos os álbuns do movimento. Para completar, “Bossa na Oca” traz documentários, áudios e imagens inéditas – incluindo fotografias do concerto do Carnegie Hall, que pertencem ao acervo da Biblioteca do Congresso Norte-Americano.

Depois de conferir a inauguração da exposição, o público pode apreciar ao vivo uma homenagem a João Donato, um dos precursores da moderna música brasileira. Para isso, nos dias 8 e 9 de julho, ao lado da Orquestra Ouro Negro, Adriana Calcanhotto, Bebel Gilberto, Fernanda Takai, Marcelo Camelo, Marcelo D2 e Roberta Sá se reúnem no Auditório do Ibirapuera para interpretar clássicos do compositor. A apresentação do dia 9 será gratuita.

E, depois de cinco anos de quase silêncio, João Gilberto retorna aos palcos brasileiros nos dias 14 e 15 de agosto em apresentação também no Auditório Ibirapuera. Em 25 e 26 de agosto, o público paulistano poderá assistir a outro show histórico. Nestes dias, Roberto Carlos e Caetano Veloso se unirão em um tributo a Tom Jobim.

Com tanta opção, não dá para ficar de fora das homenagens ao meio século de existência deste jeito único de se fazer música. Então, chega de saudade da bossa nova.

Chega, de saudade
a realidade, É que sem ela não há paz,
não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai”

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