A proposta da dissertação é fazer um estudo das esferas da recepção da obra de Guimarães Rosa, a fim de traçar uma história das leituras desde o lançamento de Sagarana (1946). Tal trajeto busca identificar as marchas e contramarchas da crítica, as linhagens privilegiadas e as relegadas a um plano inferior, durante o século XX, pela mídia impressa (dos jornais de época aos mais recentes trabalhos acadêmicos no Brasil e no exterior) e não impressa (traduções para o cinema/televisão, música/contadores de estórias, teatro/artes plásticas e Internet). Na parte final, procura-se analisar os contos extremos de Primeiras estórias, verificando como aparecem ficcionalmente retratadas as ambigüidades da modernização "rurbana" no Brasil.
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