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Conheça USP
por Talita Abrantes
Fotos por Cecília Bastos e Francisco Emolo

 

Foto crédito: Cecília Bastos
As dores nos dedos de Doministra Maria Cerqueira da Silva acabaram depois que ela começou a praticar ginástica laboral

 

 

Foto crédito: Cecília Bastos
"São exercícios leves que direcionam o corpo para uma maior flexibilidade e alongamento", explica Edson Geraldo de Araújo


Isso porque a ginástica laboral é um contraponto a inércia que se instalou na maioria dos locais de trabalho. "Você trabalha, trabalha e não percebe a sobrecarga em sua própria musculatura", observa o professor Christian Klausener da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE), coordenador do programa de ginástica laboral na USP. "O máximo que fazemos é levantar para tomar um café." Com isso, ele avalia, que a prática da ginástica laboral, além de aliviar as tensões cotidianas, contribui para uma vida mais saudável. "É um momento em que você dá uma pausa para pensar em si mesmo."

Hálida Cristina del Buccio, funcionária da biblioteca da Faculdade de Saúde Pública,  aponta a interação com os colegas de trabalho como outro ponto positivo da atividade. Ela, que prefere almoçar sozinha, percebe na ginástica laboral uma ótima oportunidade para consolidar laços de amizade. "Nos exercícios feitos em dupla, podemos sentir as limitações do outro e ajudar. Há uma relação de compreensão aí", afirma.

No entanto, Araújo avalia que muitos confundem ginástica laboral com exercícios aeróbicos. "As pessoas pensam que irão perder peso, enrijecer a musculatura e não é isso que acontece", pondera. Segundo ele, maior flexibilidade, agilidade e equilíbrio são as principais conseqüências desta atividade para o organismo.

De acordo com pesquisa feita pelo professor Klausener em 2004, cerca de 33% dos funcionários que praticavam ginástica laboral observaram uma expressiva melhora em sua saúde depois que começaram a fazer os exercícios.

O programa de ginástica laboral atende 14 unidades do campus da capital. As atividades são orientadas por alunos da EFEE três vezes por semana durante 15 minutos. Nos outros dias, o professor Klausener aconselha que os funcionários repitam os exercícios durante o expediente. Segundo ele, provavelmente neste ano, será finalizada a produção de um software que apresenta as atividades da ginástica laboral.

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