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Conheça USP
Por Maria Clara Matos
Fotos por Francisco Emolo

 


Foto crédito: Div. FMUSP

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O Instituto do Câncer de São Paulo Octavio Frias e Oliveira, localiza-se no prédio da Secretaria Estadual da Saúde concebido no governo Fleury e que anteriormente abrigaria o Instituto da Mulher. Giovanni Cerri, diretor geral do instituto, destaca, no entanto, que, durante esses 20 anos que se passaram, muita coisa mudou e que dentro de um conceito moderno valoriza-se o hospital voltado a doenças de maior complexidade, em oposição ao atendimento primário à ginecologia e à obstetrícia como o que ocorreria no Instituto da Mulher. Mas o médico não deixa de enfatizar que um dos focos do hospital será o câncer ginecológico.

Cerri também explica que uma das fortes causas para a mudança de decisão durante o governo Serra foi a necessidade de se ter um projeto que pudesse atender as demandas futuras da sociedade. Nesse contexto, o governador achou que a ampliação do atendimento ao câncer era uma prioridade do Estado. Ele ainda enfatiza: “[o projeto] é uma tentativa de reproduzir e até melhorar o que foi o modelo do Incor (Instituto do Coração) na época em que as doenças cardiovasculares começaram a representar um núcleo importante para a população de São Paulo.”

O instituto contará com aproximadamente 2.500 funcionários, sendo cerca de 550 médicos, parte deles é do próprio Hospital das Clínicas (HC), enquanto outra parte será contratada pela Fundação Faculdade de Medicina (FFM), em regime CLT. A FFM participará da gestão do Instituto do Câncer e, segundo Giovanni Cerri, “ela segue as normas e desejos estabelecidos pela comunidade academica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo”. Além de verbas provenientes pelo sistemas SUS, o instituto deverá receber forte aporte financeiro para pesquisa e também de verbas de fomento, o que auxiliariam o desenvolvimento do hospital.

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