Da mesma forma que o aquecedor difundido pela ONG Sociedade do Sol, o sistema desenvolvido pelo Solaris não descarta o chuveiro elétrico, “mas pré-aquece a água, o que já reduz a conta de energia elétrica”, como explica Sérgio Moraes, coordenador do projeto. De acordo com testes do grupo, a economia em média da energia consumida pelo chuveiro é de 30%.

“Nossa proposta não é substituir o aquecedor convencional, mas permitir alguma economia para quem o possui ou permitir que populações mais humildes, que não possuem energia elétrica, tenham acesso à água ao menos  com ‘quebra do frio’”, explica Moraes. Com o intuito de oferecer mais opções para este público, o grupo prossegue pesquisando materiais mais acessíveis. “Estamos, por exemplo, testando o uso de embalagens tetrapak para fazer a reflexão da radiação.”

Na mesma linha de raciocínio, Woelz declara: “As famílias brasileiras têm o direito de saber que elas podem de ter um aquecedor solar”. Para isso, os dois grupos promovem periodicamente cursos sobre como fabricar estes equipamentos e disponibilizam manuais na internet. “A idéia é usar bem o sol. Se usar bem o sol você está economizando energia. Se economizar energia, sua renda aumenta e o sistema elétrico nacional fica mais aliviado.”

Serviço

Grupo Solaris
www.ciagri.usp.br/~solaris

Sociedade do Sol
www.sociedadedosol.org.br/