JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Curt Meyer-Clason
Autor:
Curt Meyer-Clason
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Jäger oder Jaguar: Ambivalente Perspektivität und Hybride Versprachlichung zu der Erzählung "Meu Tio o Iauaretê" und Ihrer Übersetzung "Mein Onkel der Jaguar"
GROSSEGESSE, Orlando Alfred Arnold
Cadernos de Tradução, v. 41, n. 3, 2021
p. 395-410
No caso de textos ficcionais que encenam a perspetiva narrativa através de falas regionalmente específicas, o tradutor literário está confrontado com dificuldades quase insuperáveis. A oralidade que se constrói no contínuo de diálogo (unilateral) e fluxo de consciência constitui mais do que um problema de reprodução. A questão central é a perspetiva narrativa e as propostas de identificação dirigidas ao leitor implícito. No texto-alvo, isto se torna um desafio peculiar, não só para outra língua mas também para outro leitor, no caso de a constelação linguística binária ficar atravessada por uma terceira língua. É o caso da situação linguística híbrida na narrativa Meu tio o Iauaretê (1961) de João Guimarães Rosatraduzida para alemão por Curt Meyer-Clason em Mein Onkel der Jaguar (1981). A nossa abordagem parte da categoria da fala de proximidade (Ágel & Hennig), tendo também em conta o processo autoreflexivo do tradutor que se manifesta no pósfácio e no glossário.
Palavras-chave do autor:
Curt Meyer-Clason
|
Fala de Proximidade
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João Guimarães Rosa
|
Tupi / Nheengatu
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2/10
Traduzir-da-tradução: do Urucuia ao Reno, do Reno ao Urucuia
Jander de Melo Marques Araújo
Cadernos de Letras da UFF, v. 32, n. 63, 2021
p. 325-345
O artigo analisa a correspondência entre João Guimarães Rosa e seu primeiro tradutor alemão, Curt Meyer-Clason, destacando trechos que exponham a concepção de tradução e linguagem dos dois missivistas. Ao longo da análise, o texto dialoga com reflexões sobre tradução de Walter Benjamin, Haroldo de Campos, Antoine Berman e Márcio Seligmann-Silva. Por fim, há um breve comentário sobre algumas soluções de Meyer-Clason, em alemão, para a ficção de Rosa, desde exemplos lexicais até um trecho já em forma de parágrafo. Palavras-chave: Carta. Tradução. Alemão. Guimarães Rosa. Curt Meyer-Clason.
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3/10
Leituras de
Grande sertão: veredas
: sua tradução alemã e a correspondência de Guimarães Rosa com seu tradutor alemão Curt Meyer-Clason
Fábio Luís Chiqueto Barbosa
Signótica, v. 22, n. 1, 2010
p. 57-68
O presente artigo organiza-se em torno de dois eixos principais. Trata-se, no primeiro, da rápida discussão de aspectos relativos ao estudo de documentos epistolares como fonte de pesquisa e da apresentação do caso dacorrespondência trocada entre João Guimarães Rosa e seu tradutor alemão Curt Meyer-Clason. Na sequência são apresentados elementos que, combase na análise de documentos publicados e de documentos inéditos, levam à consideração aspectos da obra e do fazer poético do autor ainda não ponderados publicamente pela crítica especializada.
Palavras-chave do autor:
correspondência
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estereótipos
|
tradução
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4/10
Bussolotti, Maria Apparecida Faria Marcondes (org.). João Guimarães Rosa - Correspondência com seu tradutor alemão Curt Meyer-Clason.
Werner Heidermann
Cadernos de Tradução, v. 2, n. 12, 2003
p. 158-160
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
tradução
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João Guimarães Rosa: diálogo com os tradutores
Evelina Hoisel
Floema, n. 3, jan. 2006 a jun. 2006
p. 87-102
Estudo da correspondência de João Guimarães Rosa com os tradutores Edoardo Bizzarri, Curt Meyer-Clason e Harriet de Onís. Observase a importância da correspondência para o trabalho da tradução, no sentido de resolver determinados impasses suscitados pela originalidade do material lingüístico a ser traduzido, e para a compreensão do processo criador. Explicita-se como, para Guimarães Rosa, o diálogo epistolar ? o pacto de colaboração ? que se estabelece entre ele e os tradutores é uma oportunidade para a reflexão a posteriori de seu processo, é o momento propício para assumir os erros e para revelar sua ânsia de perfectibilidade.
Palavras-chave do autor:
correspondência com os tradutores
|
João Guimarães Rosa
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processo criador
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6/10
De amor e tradução: Guimarães Rosa nas relações com seus tradutores
Maria Paula Frota
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Mauricio Mendonça Cardozo
Tradução em Revista, n. 9, 2010
p. 1-20
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
correspondência
|
tradução
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7/10
Uma recriação fiel: diálogos entre o autor e o seu tradutor
Erlon Jose Paschoal
Contexto, n. 16, 2009
p. 184-191
A correspondência entre Curt Meyer-Clason, um dos tradutores de literatura brasileira em língua alemã mais premiados em nosso país, e João Guimarães Rosa lança luz sobre os aspectos do ofício e da missão do tradutor, no qual “cada palavra está por fio”. Nessa convivência intensa debatem-se as possibilidades e impossibilidades da tradução, sempre com muita paixão pela arte literária e zelo pelo leitor.
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8/10
Neologia em
Grande Sertão: Veredas
e sua tradução para o alemão: considerações a partir da correspondência entre autor e tradutor
Beatriz Stervid
caleidoscópio: linguagem e tradução, v. 2, n. 1, 2018
p. 75-90
Este artigo tem como objetivo uma breve análise do processo de tradução dos neologismos da obra Grande Sertão: Veredas para o alemão. Através da análise da correspondência entre o autor Guimarães Rosa e o tradutor Meyer-Clason, pretende-se investigar os fatores que atuaram no processo tradutório, assim como a posição do tradutor e do autor quanto à tradução desse aspecto da obra. Verifica-se que, acima das questões ligadas às possibilidades da língua de chegada, estão preocupações com a recepção da tradução na Alemanha.
Palavras-chave do autor:
correspondência
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Curt Meyer-Clason
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Guimarães Rosa
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Neologismos
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Processo tradutório
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
tradução
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9/10
Por uma outra pedagogia para língua adicional e literatura: tradução como possibilidade de superação da cisão tecnicista
Fernanda Nali de Aquino
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Junia Mattos Zaidan
Revista PERcursos Linguísticos, v. 6, n. 13, 2016
p. 11-21
Buscando problematizar a separação histórica entre língua e literatura na esfera educacional, faremos neste trabalho reflexões a partir do fio condutor da tradução interlingual como possibilidade de superação dessa dicotomia. Argumentamos que a naturalização da cisão entre língua e literatura tem sedimentado processos educacionais comprometidos com o tecnicismo e, assim, subtraído da pedagogia de língua adicional sua dimensão humanista, através da ênfase exclusiva na cognição e no texto como materialidade referencial. Nesse cenário, a tradução de textos literários e referenciais entre línguas distintas se apresenta como espaço de confluência de práticas que solicitam das tradutoras i. a ruptura com o representacionismo na concepção de língua/linguagem; ii. a ressignificação da língua em face das potencialidades linguísticas que o texto literário inscreve ; iii. a constante reformulação e expansão do repertório de estratégias tradutórias e iv. a assunção de seu papel como agente/interventora na produção e circulação de textos.
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
tradução
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