Este trabalho examina alguns aspectos da criação ficcional de João Guimarães Rosa, procurando identificar o modo pelo qual o Nome adquire o estatuto de palavra. A partir da análise de alguns escritos do próprio autor, pertencentes ao Arquivo Guimarães Rosa do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo ? IEB/USP, procura-se demonstrar como o escritor trabalha artifícios da língua, utilizando a fórmula poderosa da alquimia da linguagem.
O artigo examina a recriação de notas de A boiada (diário de viagem de Guimarães Rosa) referentes ao discurso direto em " Uma estória de amor". A retomada dessas anotações, ocorrendo preferencialmente no discurso citado das personagens, reforça a presença de regionalismos lingüísticos nessa instância, sem estabelecer a dicotomia entre o discurso citado e do narrador.
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