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por Maria Clara Matos
foto por Cecília Bastos


 

Veja também:
Ritu: Tecnologia e logística
Conheça mais sobre as possíveis utilizações e desafios futuros da nova Rede de Intercâmbio de Televisão Universitária

 

 

 

Foto crédito: Cecília Bastos
Referindo-se à nova rede de intercâmbio, Franco Maria Lajolo destacou: “Em um mundo tão permeado pela ciência e tecnologia é essencial que a ciência passe a fazer parte da bagagem cultural do cidadão comum.”


A Ritu irá utilizar a infra-estrutura da RNP, por isso todas as universidades devem estar conectadas a essa rede. Adriano Adoryan, coordenador da Ritu, explica que a Ritu 1.0 é a ferramenta que usa os servidores de vídeo da rede para trafegar os vídeos via internet, em formato Mpeg2, que apesar da alta compressão mantém sua qualidade. Ele ainda ressalta que as vantagens dessa tecnologia também se relacionam ao custo e à rapidez. O tráfego de fitas levaria a um aumento do tempo de espera da programação, e a utilização de satélites aumentaria vertiginosamente os custos do processo.

“Essa modalidade de comunicação que se inaugura será certamente fonte de produção de conteúdos educacionais, diversificação de grade de programações, permitindo maior abrangência da informação, viabilizando cada vez mais a integração nacional e mesmo internacional”, salienta o vice-reitor da USP Franco Maria Lajolo.

Pedro Ortiz, diretor-geral do Canal Universitário de São Paulo (CNU) e diretor da TV USP, conta que as TVs universitárias hoje em dia contam com equipes pequenas que não conseguem ter uma produção grande em termos de volume. Ele faz a comparação: “Aqui em São Paulo são dez universidades que formam o canal e colocamos de sete a oito horas de programação inédita por dia. Outros canais, compostos por um menor número de universidades, conseguem colocar no máximo duas horas de programação inédita”. Dessa maneira, um dos pontos positivos é poder oferecer um conteúdo diversificado às televisões universitárias de todo o país, diminuindo a quantidade de reprises.

Ortiz conta que atualmente o Brasil possui em torno de 50 canais universitários e mais de cem instituições de ensino superior – entre elas universidades, faculdades e centros universitários – com uma produção regular de conteúdo televisivo. A possibilidade de criação dos canais universitários surgiu em 1995, quando a Lei de TV a cabo determinou que nos municípios em que há uma política de concessão de TV, a operadora responsável deve tornar disponíveis canais básicos de utilização gratuita, ou canais de acesso gratuito.

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