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por Maria Clara Matos
foto por Cecília Bastos


 

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Foto crédito: Cecília Bastos
Pedro Ortiz revela que a idéia da Ritu surgiu há certo tempo, mesmo antes da criação da Associação Brasileira de Televisão Universitária (ABTU), em 2002


A partir de então foi criado em 1997 o CNU, que foi ao ar já no final do mesmo ano, contando com a participação de nove universidades: USP, Mackenzie, Unifesp, Unisa, Unicsul, São Judas, Uniban e Unip. Atualmente também compõem o rol das participantes a Universidade São Marcos. Ortiz comenta que o canal conta com um conselho gestor e uma diretoria executiva que possuem representantes em todas as instituições para que “tudo seja decidido de comum acordo”. “Seguimos o princípio da igualdade, todas as dez TVs têm ao longo da semana a mesma quantidade de horas de programação na grade”, salienta.

O CNU é transmitido apenas no que chamamos de TV fechada, ou seja, faz parte da programação da NET e TVA. No entanto, Ortiz revela que “a questão de ir para a TV aberta é um desejo antigo do canal e das TVs universitárias, mas aqui em São Paulo a dificuldade está em conseguir uma freqüência de TV educativa aberta, uma vez que esse canal é a TV Cultura”.

Entretanto a TV digital poderá ampliar esse horizonte. O diretor do CNU explica que com a nova configuração do sistema de TV pública no Brasil e a transição para a TV digital serão criados alguns outros canais públicos. “Nós estamos conversando com o MEC. Isso porque quando ele tiver condições de criar esse canal da educação, vai poder colocar no ar quatro subcanais, em que um deles seria da universidade aberta do Brasil.”

Enquanto esse canal nacional direcionado à universidade não surge, o CNU vem buscando parcerias com a TV Brasil e com a própria TV Cultura, driblando as limitações da TV a cabo.

Quando o foco é a USP, adaptações também estão sendo realizadas para contribuir para uma maior diversificação e democratização da informação. A TV USP vem estreitando relações com os campi do interior desde 2002, buscando criar a Rede USP de TV. Ortiz explica que a intenção é montar núcleos de produção da TV USP, com equipes pequenas para preparar algumas reportagens e matérias locais. Ele ressalta que o objetivo é que sempre haja um trabalho em rede com troca de programações. Os trabalhos estão mais avançados em Bauru e Ribeirão Preto, mas se pretende estendê-los para outras regiões como Piracicaba.

Ortiz ainda explica que o processo de transmissão de informação será muito semelhante ao da Ritu, isto é, assim como na Ritu, a Rede USP está conectada a uma rede da RNP e poderá trafegar a produção por essa via.

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