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"Fatores como o sistema imunológico, outras infecções concomitantes e o tabagismo também contribuem para que pacientes com HPV evoluam para doenças malignas", afirma Silvana Quintana, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.
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Em sua tese de doutorado, premiada recentemente no III Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação da Faculdade de Saúde Pública da USP, Luciana comparou a alimentação de mulheres que tinham câncer de colo uterino e lesões pré-câncer com a de mulheres saudáveis. Ela concluiu que o consumo de folhas verde-escuras, frutas e legumes de cor laranja ou amarelo-escura previne este tipo de câncer. Isso porque, segundo ela, tais alimentos são ricos em acido fólico e carotenóides.
"Quando você tem concentrações adequadas de acido fólico no organismo, você consegue formar células e DNAs perfeitos", explica a pesquisadora. A carência dessa substância pode levar o corpo a criar DNAs defeituosos e, com isso, o HPV encontra espaço para criar uma lesão pré-câncer. Já o carotenóide é responsável por neutralizar os radicais livres produzidos diariamente no organismo. "Em grande quantidade, os radicais livres podem danificar as membranas da célula." E, em alguns casos, diminuir a imunidade do indivíduo.
O câncer de colo uterino é o segundo tipo de câncer mais prevalente em mulheres. A supervisora do Centro de Oncologia do Hospital das Clínicas, Maria del Pilar, lamenta este quadro. "Boa parte são decorrentes de infecção do papilomavírus, o HPV, que é um vírus de transmissão sexual", explica a médica. "Com isso, é fácil preveni-lo." Além do uso de preservativos, Maria recomenda que a partir dos 18 anos ou do início de uma vida sexual ativa todas as mulheres freqüentem o ginecologista e façam o exame de papanicolau. |